

Passado alguns dias os ovos começaram a tremer e algo estava para acontecer.
Os passarinhos iam nascer. Um a um partiam a casca do ovo, e olhavam para o que estava à sua volta.
A mãe pardal , sim, porque os passarinhos eram pardais, tomava conta dos seus filhotes com todo o cuidado. Ela dava-lhes de comer para ficarem fortes e para mais tarde os ensinar a voar.
Mas, havia um pardalinho , que tinha muita pressa em sair do ninho, passava o dia a bater as asas, e perguntava, muitas vezes, à mãe quando iria sair do ninho.
Queria conhecer o mundo lá fora, ver para onde ia o rio que via ao longe do seu ninho , conhecer os animais que andavam cá por baixo, os veados , coelhos , doninhas e até as pequenas formigas.
Ele só conhecia os animais que voavam e viviam nas árvores, esquilos, borboletas e outros tipos de pássaros , que já o tinham visitado no ninho.
Certo dia, estava uma bela manhã, a mãe pardal preparou os seus filhotes para a primeira lição de voo. O pardalinho queria ser o primeiro, mas os irmãos não o deixaram.
Quando chegou a vez dele, estava muito nervoso e não conseguiu voar.
Nas lições seguintes, também não conseguiu.
Um dia os seus irmãos ajudaram-no, pegando cada um numa das asas do passarinho.
Os dois irmãos disseram ao mesmo tempo:
- Bate as asas! Rápido!
Então graças aos irmãos o passarinho conseguiu voar!
Os dois irmãos disseram ao mesmo tempo:
- Bate as asas! Rápido!
Então graças aos irmãos o passarinho conseguiu voar!